Por Jorbete Everton
Apresentar o pecado
diante de Deus na condição de um verdadeiro representante da humanidade
significava uma identificação total com o pecador. Embora Jesus nunca tivesse
pecado, nem o pecado jamais tivesse manchado o seu Espírito ele tomou o lugar
como se fosse, de verdade, um de nós, o mais imundo de todos e assim
apresentou-se diante do seu amado Pai.
Ele sabia como o
Espírito Santo se entristecia por causa do pecado, aquilo que havia tocado milhões de vezes nos pontos
mais sensíveis do coração de Deus, onde cada ferida feita pelo homem estava
gravada.
Agora Jesus tinha que
apresentar-se carregando toda nossa imundícia diante de Deus.
Jesus decidiu tomar o
lugar das nossas abominações. A situação era semelhante a da seguinte
ilustração:
"Um
crime horrível foi cometido num certo lugar, em que uma criança havia sido
esquartejada por alguém. O juiz do local está indignado e só espera que o
responsável apareça para lançar sobre ele o castigo que satisfaça a mais severa
justiça para tal delito. A polícia e a sociedade, escandalizadas, procuram o
culpado. O coração de todos está cheio de ira e de repulsa diante de um ato
dessa magnitude. Então, finalmente, descobrem onde se encontra o homicida. Mas,
um pouco antes de ele ser preso e pagar pelo seu infame delito, outro homem
apresenta-se diante desse imundo criminoso e lhe diz:
-
Veja, declaro-o livre do pecado que você cometeu, porque decidi por amor a você
e por toda humanidade, tomar a responsabilidade total pelo que você fez e por
tudo o que você deve a qualquer pessoa deste mundo. Vou entregar-me em seu
lugar e por todos os culpados do mundo."
Jesus tomou o lugar do
traidor mais infame; do mais vil dos homicidas e detratores, e fez isso diante do Pai, que era quem ele
mais amava.
A tristeza que
angustiava Jesus até a morte era apresentar-se realmente como um traidor imundo
ante o seu amado Pai. Isso não foi uma paródia pré-fabricada, tinha que ser
algo real para que o homem pudesse ser redimido.
Jesus, que conhecia a
dor do Pai pelo pecado, tinha que apresentar-se e ferir o seu maior amor, porque
tomar o lugar do pecador é tomar o lugar dos que haviam apunhalado o próprio
Deus.
Não houve um golpe mais
doloroso para o Pai do que ver o filho empunhando o punhal da iniquidade que
por séculos havia atingido o seu coração, e era o seu próprio filho, o filho
amado. Isso foi algo real; a dor foi real, o abandono do Pai foi autêntico. Era
a única forma de sermos salvos, pagando tudo e pagando o pecado de todos. O
cálice que Jesus tinha que beber continha a ira de Deus, o cálice continha as
abominações do mundo; continha o dedo acusador dos pecadores imundos, homens de
pó e barro que, com toda a soberba, apresentaram-se como juízes implacáveis
decretando a sua sentença: "- Seja crucificado!". Não foram os judeus
que levantaram a voz e gritara: "- Soltem Barrabás!"
FOMOS NÓS: EU E VOCÊ!
Nós o matamos, batemos o martelo e cravamos os pregos que transpassaram suas mãos e seus pés. Você e eu tivemos em nossa mão o açoite que rasgou a sua carne; você e eu zombamos dele, cravando com nossos imundos pensamentos a coroa de espinhos na sua cabeça, e ele não nos levou em conta, antes, tomando nosso detestável lugar, levou sobre si toda nossa iniquidade.
Por isso amigo leitor,
que ainda não entregou a vida para esse verdadeiro herói não perca mais tempo.
Depois Dele passar por tudo isso Ele foi ressuscitado e agora está assentado à direita do seu amigo e Pai, o Deus todo poderoso, mas um dia ele vai voltar
para buscar as pessoas que receberam o seu sacrifício.
Não perca tempo, aceite Jesus como Senhor e Salvador de sua vida!
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